Os materiais compósitos poliméricos, apesar de estarem presentes em nosso cotidiano a pouco tempo se comparado com materiais medievais como aço e madeira, vem ganhando cada vez mais espaço e visibilidade nos mais diversos setores de mercado, oferecendo soluções cada vez mais práticas e eficientes, contendo tecnologia, inovação e consequentemente, valor aos produtos criados. Seu potencial é facilmente justificado pela sua diversificação existente, que varia desde belos produtos artesanais até componentes de altíssima tecnologia e desempenho utilizados cada vez mais em setores vitais para tal como o Aeronáutico, Eólico e Esportivo. Entretanto, por ser um material ainda novo aos olhos da sociedade atual, seu desenvolvimento muitas vezes é freiado devido a falta de conhecimento aplicado a sua engenharia, ou até mesmo em sua existência, tornando sua ciência e conceitos por muitas vezes desconhecido para muitas pessoas. É a partir daí que os “gaps” começam a se tornar mais evidentes, países que possuem uma indústria forte nos produtos em que os materiais compósitos atuam com sucesso, passam a conhece-los e utiliza-los com mais frequência do que em outros países cujo esses mesmos segmentos não se encontram tão presentes. Para efeito de comparação, de acordo com a Composites Manufacturing Magazine, estima-se que o consumo per capita de Materiais Compósitos nos Estados Unidos durante o ano de 2013 foi de aproximadamente 7,2 kg, a Alemanha ficou em segundo lugar com 3,9 kg, enquanto que no Brasil, de acordo com dados da ALMACO/Maxiquim, mantivemos um valor 0,9kg, valor muito abaixo até mesmo se comparado com a China, que liderou o ranking no grupo BRIC de consumo per capita de compósitos em 2013 em aproximadamente 2,1kg.
Isso não significa que a moda dos Compósitos não tenha pego na terra verde e amarela, mas pelo fato do desconhecimento do material, aliado a falta de profissionais que possuam formação e experiência na área de compósitos, atrasou seu desenvolvimento no país. Por esse motivo, empresas que investirem em tecnologias e conhecimento nesse setor, sairão na frente e poderão colher grandes frutos em explorar um mercado ainda muito pequeno, porém muito promissor.
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AutorLucas Camatta, bacharel em Administração de Empresas, 6 anos de Experiência no setor de Materiais Compósitos, Diretor Administrativo da CRC Composites. Histórico
April 2018
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