Sua capacidade é demonstrada em varias aplicações, desde a colagem de tetos de veículos como ônibus, até a completa união de pás eólicas de dezenas de metros de comprimento. E nesse ano mais um grande passo foi dado para o mercado de adesivos estruturais com a divulgação de um novo produto desenvolvido pelo Conselho Americano de Química (ACC),em parceria com pesquisadores da Universidade do Estado de Michigan (MSU). Chamado de “Adesivo reversível”, esse adesivo termoplástico pode ser reutilizado várias vezes e garante uma colagem de junções de multi-materiais que se torna mais forte após sua reutilização, isso significa que reutilizar o mesmo adesivo em uma estrutura de fibra de carbono por exemplo, tornaria essa estrutura mais residente do que ela era anteriormente. Esse adesivo termoplástico contém nanopartículas magnéticas que vibram com aplicação de uma corrente elétrica gerando um atrito interno e aquecimento médio de 420 °C em segundos, derretendo o adesivo termoplástico e endurecendo logo em seguida, antes que o material circundante se aqueça, tornando-se um adesivo de ação rápida e eficiente.
Para mais informações leia: http://articles.sae.org/15560/
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Através de um modelo aerodinâmico único somado a uma estrutura leve fabricada em materiais compósitos, o “AirFish 8” promete um meio de transporte marítimo rápido e econômico através de um veículo híbrido que pode ser aportado como um barco, mas consegue voar a poucos metros de altura com uma velocidade de cruzeiro em torno de 150 Km/h. Portando um motor V8 em seu interior esse veículo usa a mesma gasolina utilizada em carros, reduzindo drasticamente seu custo se comparado a combustiveis padrões existentes no setor aeronáutico. Para mais informações acesse: http://www.wigetworks.com/airfish-8/
Com uma grande gama de expositores, aliado a palestras dos mais variados temas dentro do setor, o congresso demonstrou-se muito atrativo para a indústria Sul americana de materiais compósitos. O objetivo deste congresso consistiu em apresentar soluções em matérias-primas, equipamentos e materiais auxiliares para a fabricação de peças em materiais compósitos, com foco em produtos Termofixos, Termoplásticos e Poliuretano. Durante os dois dias de evento, os participantes tiveram acesso a uma extensa gama de empresas expositoras que apresentaram suas soluções, novidades e tecnologias para a fabricação de produtos em compósitos. Mais informações acesse: http://www.congresosudamericano.com.br/ Galeria de Fotos Os materiais compósitos poliméricos, apesar de estarem presentes em nosso cotidiano a pouco tempo se comparado com materiais medievais como aço e madeira, vem ganhando cada vez mais espaço e visibilidade nos mais diversos setores de mercado, oferecendo soluções cada vez mais práticas e eficientes, contendo tecnologia, inovação e consequentemente, valor aos produtos criados. Seu potencial é facilmente justificado pela sua diversificação existente, que varia desde belos produtos artesanais até componentes de altíssima tecnologia e desempenho utilizados cada vez mais em setores vitais para tal como o Aeronáutico, Eólico e Esportivo. Entretanto, por ser um material ainda novo aos olhos da sociedade atual, seu desenvolvimento muitas vezes é freiado devido a falta de conhecimento aplicado a sua engenharia, ou até mesmo em sua existência, tornando sua ciência e conceitos por muitas vezes desconhecido para muitas pessoas. É a partir daí que os “gaps” começam a se tornar mais evidentes, países que possuem uma indústria forte nos produtos em que os materiais compósitos atuam com sucesso, passam a conhece-los e utiliza-los com mais frequência do que em outros países cujo esses mesmos segmentos não se encontram tão presentes. Para efeito de comparação, de acordo com a Composites Manufacturing Magazine, estima-se que o consumo per capita de Materiais Compósitos nos Estados Unidos durante o ano de 2013 foi de aproximadamente 7,2 kg, a Alemanha ficou em segundo lugar com 3,9 kg, enquanto que no Brasil, de acordo com dados da ALMACO/Maxiquim, mantivemos um valor 0,9kg, valor muito abaixo até mesmo se comparado com a China, que liderou o ranking no grupo BRIC de consumo per capita de compósitos em 2013 em aproximadamente 2,1kg.
Isso não significa que a moda dos Compósitos não tenha pego na terra verde e amarela, mas pelo fato do desconhecimento do material, aliado a falta de profissionais que possuam formação e experiência na área de compósitos, atrasou seu desenvolvimento no país. Por esse motivo, empresas que investirem em tecnologias e conhecimento nesse setor, sairão na frente e poderão colher grandes frutos em explorar um mercado ainda muito pequeno, porém muito promissor. |
AutorLucas Camatta, bacharel em Administração de Empresas, 6 anos de Experiência no setor de Materiais Compósitos, Diretor Administrativo da CRC Composites. Histórico
April 2018
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