Segundo a empresa Transparency Market Research, foi estimado que o mercado global de materiais compósitos movimentou cerca de US$ 47,3 bilhões (aproximadamente R$ 134,6 bilhões) em 2016, enfatizando o setor automotivo como o mais promissor e principal responsável por grande parte do valor desse mercado.
    Com uma crescente preferência por peças leves e estruturadas em automóveis, os materiais compósitos vem sendo aproveitados cada vez mais pelas empresas atuantes no setor automotivo com o principal objetivo de controlar eficientemente as emissões de combustível, melhorar o desempenho e a manutenção do motor, gerando assim maior performance e  economia reduzindo o impacto no meio ambiente.
     Ainda de acordo com a  Transparency Market Research, espera-se um crescimento muito saudável entre os anos 2016 e 2025 no mercado global de materiais compósitos para US$ 102 bilhões (aproximadamente R$ 332,5 bilhões), com um CAGR estimado em 8,9% durante esse período.
    Os principais setores estudados e identificados como responsáveis pelo desenvolvimento desse mercado são os setores Automotivo, Construção Civil, Aeroespacial, Defesa, Naval, Eólico, Eletro-eletrônicos, Óleo e Gás.
 
   Para mais informações acesse: https://globenewswire.com/news-release/2018/02/14/1347887/0/en/Global-Composites-Market-Rapid-Automotive-Industry-Growth-Benefits-Demand-Market-is-expected-to-reach-a-valuation-of-US-102-Billion-by-2025-says-TMR.html

  Um exemplo disso consiste em uma nova tecnologia em compósitos, desenvolvido e patenteado pela empresa Safran, que se caracteriza pela confecção das hélices e nacelles das turbinas de avião mais leves que as tradicionais utilizando um novo reforço confeccionado em 3D com fibra de carbono juntamente com uma resina cerâmica.
  Essa nova combinação atribuirá aos componentes fabricados maior tolerância térmica, resistindo a  temperaturas de até 1.300°C, e maior leveza, reduzindo o peso dos motores em 250 Kg (10% do peso médio total), diminuindo consequentemente o consumo de combustível.
  Esses e outros benefícios podem ser conferidos no vídeo dinâmico e descontraído abaixo: 

Para mais informações acesse: ​https://www.safran-group.com/aviation 

​  De acordo com a “Engineering Materials”, a medicina já estuda a possibilidade de utilizar ferramentas feitas em fibra de carbono em alguns procedimentos cirúrgicos pontuais como cirurgias ortopédicas, nas quais utilizam equipamentos como o Fluoroscópio, que fornece imagens em raio X em tempo real, através da utilização dessas ferramentas no lugar das ferramentas tradicionais feitas em aço pelo fato dos compósitos em carbono possuírem uma transparência quase que completa nas imagens produzidas pelo Fluoroscópio, nas quais os objetos metálicos precisavam ser retirados do local para que os médicos pudessem enxergar o que estavam fazendo, reduzindo assim a complexidade da cirurgia em sí e consequentemente os riscos envolvidos na vida do paciente.
  Outras características importantes estão sendo levadas em conta também como o peso das ferramentas em carbono, por serem muito mais leves, facilitam o manuseio pelo médico e também sua precisão durante os procedimentos cirúrgicos.
  E muitas outras alternativas em compósitos estão em estudo para a área de medicina, contribuindo com tecnologia e eficiência o maior patrimônio das pessoas, a vida.

Para mais informações acesse:  http://www.materialsforengineering.co.uk/engineering-materials-features/carbon-fibre-replacing-metals-and-polymers-as-material-of-choice-in-medical-applications/160312
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​  Chamado de “FIBRESHIP” o projeto financiado pelo programa  “Horizon 2020”, da União Européia, possuí o objetivo de confeccionar cascos de grandes navios comerciais com termofixos reforçados com fibra de vidro, reduzindo seu peso em até 30% se comparado aos cascos convencionais ocasionando muitos benefícios como uma redução do consumo de combustível entre 10 e 15%, o aumento de capacidade de carga em cerca de 12% e o aumento do índice de reciclagem dos atuais 34% das estruturas de aço para 75%.
  O programa  “Horizon 2020”, foi criado em parceria com vários países integrantes da União Européia com o intuito de investir em novas tecnologias e novos processos que assegurem a competitividade comercial européia no mundo, o projeto “FIBRESHIP” envolve 18 entidades de 11 países, incluindo universidades, institutos de pesquisa e empresas privadas.

Para mais informações acesse: ​https://ec.europa.eu/programmes/horizon2020/ 

  ​Pesando menos de 3Kg, a carenagem foi produzida utilizando o processo de infusão a vácuo com um plano de laminação estrutural composto de tecidos de fibra de carbono e resina epóxi, materiais de tecnologia aeroespacial, que asseguram altíssima resistência mecânica e redução de peso excepcional.
  Contando também com o apoio de grandes empresas que atuam na área de compósitos, a EESCUDERIA MILEAGE pode alcançar seu objetivo de desenvolver a carenagem do “Venturo”, por esse motivo a CRC COMPOSITES gostaria de agradecer as empresas; TEXIGLASS, FIBERMAQ e REDELEASE, pelas doações de materiais e equipamentos como os tecidos de carbono, equipamentos de Vácuo e desmoldante semi-permantente CR8 que contribuíram para concretizar esta importante etapa do projeto da Equipe.
  “A EESCUDERIA MILEAGE sempre priorizou o desenvolvimento do aprendizado de seus membros. Neste desafio não foi diferente! Junto com a CRC COMPOSITES pudemos realizar o sonho de ver nosso novo protótipo ganhar forma. Eu, estudante de engenharia de materiais e manufatura na USP, sei que o que aprendemos na última terça feira, e durante todo o processo de testes, extrapola todo conhecimento passado em sala de aula, onde jamais teríamos a oportunidade de aprender a utilizar essa tecnologia tão nobre e valiosa no desenvolvimento de peças de alta complexidade. Por isso valorizo muito e agradeço toda ajuda e conhecimento que a CRC COMPOSITES nos forneceu. Foi uma experiência para a vida toda!”  comenta Guilherme Lahr, estudante de engenharia de materiais e membro da EESCUDERIA MILEAGE.

  “Venturo” é a nova aposta da equipe para as maratonas de eficiência energética Shell Eco-marathon Brasil, a ser realizada na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 06 e 09 de Novembro, onde poderão competir a uma vaga para participarem da Shell Eco-marathon Americas 2018, nos Estados Unidos.
  “Venturo quer dizer o futuro, quer dizer aquilo que a gente tem almejado, a EESCUDERIA MILEAGE tem passado por uma fase de reestruturação para melhorar nossos conceitos, por exemplo o “Faísca” (protótipo anterior ao “Venturo”) teve alguns problemas mecânicos e agente quer melhorar ainda mais o carro, melhorar a parte elétrica e ter um resultado significativo para o Brasil nas maratonas de eficiência energética pelo mundo ” explica o estudante de engenharia mecânica e membro da EESCUDERIA MILEAGE Hermano Esch Ferreira da Costa em entrevista ao SBT.
  A CRC COMPOSITES parabeniza todos os membros da EESCUDERIA MILEAGE pelo empenho e dedicação em seu projeto e deseja muito sucesso na competição.

Através de um modelo aerodinâmico único somado a uma estrutura leve fabricada em materiais compósitos, o “AirFish 8” promete um meio de transporte marítimo rápido e econômico através de um veículo híbrido que pode ser aportado como um barco, mas consegue voar a poucos metros de altura com uma velocidade de cruzeiro em torno de 150 Km/h.
Portando um motor V8 em seu interior esse veículo usa  a mesma gasolina utilizada em carros, reduzindo drasticamente seu custo se comparado a combustiveis padrões existentes no setor aeronáutico.

Para mais informações acesse: http://www.wigetworks.com/airfish-8/

Com uma grande gama de expositores, aliado a palestras dos mais variados temas dentro do setor, o congresso demonstrou-se muito atrativo para a indústria Sul americana de materiais compósitos.
O objetivo deste congresso consistiu em apresentar soluções em matérias-primas, equipamentos e materiais auxiliares para a fabricação de peças em materiais compósitos, com foco em produtos Termofixos, Termoplásticos e Poliuretano.
Durante os dois dias de evento, os participantes tiveram acesso a uma extensa gama de empresas expositoras que apresentaram suas soluções, novidades e tecnologias para a fabricação de produtos em compósitos.
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Mais informações acesse: http://www.congresosudamericano.com.br/

   Os materiais compósitos poliméricos, apesar de estarem presentes em nosso cotidiano a pouco tempo se comparado com materiais medievais como aço e madeira, vem ganhando cada vez mais espaço e visibilidade nos mais diversos setores de mercado, oferecendo soluções cada vez mais práticas e eficientes, contendo tecnologia, inovação e consequentemente, valor aos produtos criados.
   Seu potencial é facilmente justificado pela sua diversificação existente, que varia desde belos produtos artesanais até componentes de altíssima tecnologia e desempenho utilizados cada vez mais em setores vitais para tal como o Aeronáutico, Eólico e Esportivo.
  Entretanto, por ser um material ainda novo aos olhos da sociedade atual, seu desenvolvimento muitas vezes é freiado devido a falta de conhecimento aplicado a sua engenharia, ou até mesmo em sua existência, tornando sua ciência e conceitos por muitas vezes desconhecido para muitas pessoas.
   É a partir daí que os “gaps” começam a se tornar mais evidentes, países que possuem uma indústria forte nos produtos em que os materiais compósitos atuam com sucesso, passam a conhece-los e utiliza-los com mais frequência do que em outros países cujo esses mesmos segmentos não se encontram tão presentes.

   Para efeito de comparação,  de acordo com a Composites Manufacturing Magazine, estima-se que o consumo per capita de Materiais Compósitos nos Estados Unidos durante o ano de 2013 foi de aproximadamente 7,2 kg,  a Alemanha ficou em segundo lugar com 3,9 kg, enquanto que no Brasil, de acordo com dados da ALMACO/Maxiquim, mantivemos um valor 0,9kg, valor muito abaixo até mesmo se comparado com a China, que liderou o ranking no grupo BRIC de consumo per capita de compósitos em 2013 em aproximadamente 2,1kg.
   Isso não significa que a moda dos Compósitos não tenha pego na terra verde e amarela, mas  pelo fato do desconhecimento do material, aliado a falta de profissionais que possuam formação e experiência na área de compósitos, atrasou seu desenvolvimento no país.
   Por esse motivo, empresas que investirem em  tecnologias e conhecimento nesse setor, sairão na frente e poderão colher grandes frutos em explorar um mercado ainda muito pequeno, porém muito promissor.